terça-feira, 21 de junho de 2016

Vitaminas K no sangue




A concentração de vitamina K no plasma, em jejum, de pessoas saudáveis é menor do que 1 ng/mL (2,2nmol/L) (Olson, 1994). A variação normal é de 0,4 a 2,2 nmol/L (0,2-1,0 ng/mL) com média de 1,1 nmol/L (Sadowski et al., 1989). Avanços metodológicos recentes têm possibilitado mensurar rotineiramente as concentrações circulantes de filoquinona. Em estudo com 326 indivíduos, Sadowski et al. (1989) observaram uma variação normal de 0,29 a 2,64 nmol/L, com média geométrica de 0,87 nmol/L. As concentrações de filoquinona são muito mais baixas do que as de outras vitaminas lipossolúveis. A concentração plasmática de filoquinona em jejum é 50 vezes menor do que a concentração da vitamina D, assim como é 2 mil vezes menor em relação ao retinol e 200 mil vezes menor em relação ao tocoferol. As concentrações plasmáticas pós-absortivas de filoquinona são notadamente elevadas;
valores variando de 1 a 3 mmol/L podem ser observados. Os fatores que influenciam essas concentrações e sua relação com a ingestão dietética ainda não estão totalmente esclarecidos (Suttie, 1992). Olson (1984) estimou o tamanho do pool corporal, como sendo de 0,22 µmol (100 µg) ou 3,1 nmol/kg de peso corporal. Esse pool de vitamina K é menor em relação à vitamina B12 e excepcionalmente baixo para uma vitamina lipossolúvel. Fatores não dietéticos como idade, sexo, e/ou menopausa parecem afetar o metabolismo de vitamina K (Booth & Suttie, 1998). Indivíduos com idade acima de 60 anos apresentam concentrações de filoquinona significativamente maiores em relação a adultos jovens (abaixo de 40 anos), independentemente da ingestão dietética (Ferland et al., 1993; Bach et al., 1996). Em estudo populacional, a menor concentração plasmática de filoquinona foi verificada durante a terceira década de vida, tanto para homens quanto para mulheres; após esse período, as concentrações aumentam e permanecem constantes (Sokoll & Sadowski, 1996). Sadowski et al. (1989) também observaram aumento da filoquinona plasmática em idosos, mais pronunciado em mulheres. As diferenças de concentração de filoquinona de acordo com a idade são influenciadas pelas concentrações de triacilgliceróis, que também aumentam com a idade. De fato, como a filoquinona é incorporada aos quilomícrons após absorção e é transportada para o fígado nas lipoproteínas, ricas em triacilgliceróis (Shearer, 1995), existe uma forte correlação positiva entre a filoquinona plasmática e as concentrações de triacilgliceróis (Kohlmeier et al., 1995). A relação entre filoquinona e triacilgliceróis no plasma (nmol de filoquinona/mmol de triacilgliceróis) é menor em idosos do que em jovens; isto tem sido interpretado ou como decorrente de uma menor absorção da vitamina ou como aumento de seus requerimentos ou, ainda, como, indicativo de menor ingestão de alimentos ricos em vitamina K (Sadowski et al., 1989). A concentração de filoquinona plasmática é fortemente influenciada pelo polimorfismo genético da apolipoproteína E (apo E), sendo maior nos pacientes com variante apo E2, intermediária na apo E3 e menor na apo E4. Esse fato está associado ao ritmo de clareamento hepático dos quilomícrons remanescentes da circulação, que é menor para apo E2, mais rápido para apo E3 e mais rápido ainda para apo E4 (Shearer, 1995). A explicação desses achados fundamenta-se no fato de que as diferentes apolipoproteínas apresentam diferentes afinidades pelos receptores. Como conseqüência, há diferenças com relação à taxa de depuração plasmática dos quilomícrons, o que influencia a concentração de filoquinona (Vermeer et al., 1996). Sadowski et al. (1989) observaram que o aumento do consumo de álcool resultou em progressiva redução nos níveis plasmáticos de filoquinona. A ingestão média de etanol dos indivíduos estudados foi de 16 g/dia; o consumo acima de 16 g/dia foi associado com decréscimo dos níveis de filoquinona circulantes, sendo mais pronunciado em idosos.
Esses autores relataram ainda, que existe discreto aumento das concentrações de filoquinona séricas nos meses de verão, seguido por menores níveis no inverno. Uma possível explicação para esse fato seria a fonte dietética, uma vez que vários alimentos, ricos em filoquinona, sofrem ação sazonal.

Kátia Oliveira

Fontes: www.scielo.br / http://viafarmanet.com.br/ / nutbiobio2010.blogspot.com

terça-feira, 14 de junho de 2016

Bloco 1






O excesso vitamina B6 (piridoxina), ( 500 a 3000 vezes a quantidade diária recomendada, por trazer grandes prejuízos para a saúde do indivíduo, provocando lesões nos nervos e destruição de parte da medula espinhal. Doses elevadas são recomendadas para o tratamento de TPM, porém muitas vezes a dose não é administrada pelo paciente, resultando na intoxicação neurológica.
As lesões nos nervos da medula espinhal, produzem dificuldades no andar do paciente. O tratamento desse sintoma é feito através de interrupção dos suplementos de vitamina B6, porém é uma recuperação lenta e pode deixar sequelas semelhantes. • Uma grande dose de longo prazo podem causar danos no nervos das e pés.


Fontes: http://pt.slideshare.net/tiagogiroto9/vitaminas-hidrossolveis-b1-b2-b3-b5-e-b6
Aluna: Debora Rodrigues Muniz

Farmácia 2 M1, FAMETRO

Bloco 1


A vitamina A é a mais estudada das vitaminas, já que sua deficiência prolongada causa uma grave doença carencial, a hipovitaminose A. Se não tratada a tempo, a hipovitaminose A acarreta uma síndrome ocular, a xeroftalmia, a qual poderá conduzir a um quadro de cegueira irreversível.







Fonte: A deficiência de vitamina A no Brasil: um panorama

http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v12n3/12871.pdf

Aluna: Debora Rodrigues Muniz
Farmácia 2 M1, FAMETRO.

sábado, 11 de junho de 2016

Bloco 1

Vitaminas

Vitaminas são substâncias vitais para o metabolismo normal do organismo, ativando-o. Atuam como co-fatores no metabolismo, acelerando as diversas reações bioquímicas que ocorrem.
Juntamente com os minerais, não são sintetizados pelo organismo tendo que ser obtidas através da alimentação. Como exceção temos as vitaminas D e B 12 que podem ser sintetizadas em pequena quantidade pelo organismo.



A classificação das vitaminas Hidrossolúveis ( solúveis em água), Lipossolúveis (solúveis em gordura).
As vitaminas Hidrossolúveis são absorvidas no intestino e as vitaminas Lipossolúveis transportadas para os tecidos absorvidos quando há presença de serem utilizadas. O organismo utiliza o necessário, sendo que os lipídeos (gordura), bile e suco pancreático excesso são eliminados na urina. Após a absorção no intestino, estas são armazenadas nos tecidos.




A falta de vitaminas pode ser total - avitaminose -, ou parcial - hipovitaminose. Em ambas as condições citadas, podem surgir manifestações classificadas como doenças carênciais. A falta de vitaminas pode ser provocada por:

·         Diminuição de ingestão.
·         Diminuição da absorção.
·         Alterações da flora intestinal.
·         Modificações do metabolismo.
·         Pelo excesso de consumo.


O excesso de vitaminas - hipervitaminose - pode ser a consequência da ingestão, ou da administração exagerada de vitaminas. 


Fonte:
http://pt.slideshare.net/letyap/vitaminas-7022834
http://pt.slideshare.net/Lais_Alencar/vitaminas-14614833

Aluna: Debora Rodrigues Muniz
Farmácia 2M1, FAMETRO

sexta-feira, 27 de maio de 2016

                     Benefícios da Vitamina B3 (niacina)

A niacina é uma vitamina hidrossolúvel também conhecida como vitamina B3, vitamina PP e ácido nicotínico. Ela é indispensável para o metabolismo energético, principalmente o de carboidratos, na produção de energia, na atividade enzimática e no controle do perfil lipídico. Ela corresponde à porção ativa das coenzimas NAD e NADP.Ela está presente em quantidades significativas em carnes, vísceras, legumes, leite, ovos, grãos de cereais, leveduras, peixes e no milho. Também pode ser produzida através do triptofano. De acordo com as DRIs a dose recomendada para mulheres é de 14mg/dia e para os homens de 16mg/dia. O uso de altas doses pode provocar rubor (devido ao seu alto potencial de vasodilatação), náuseas, vômitos, flatulência e diarréia. Medicamentos contendo estrogênio, antibióticos, drogas anti epilépticas e isoniazida podem causar depleção de niacina.
Ela age como um potente agente antioxidante e como estimulante para os receptores de GABA. Além disso promove ação antiinflamatória devido à quimiotaxia dos neutrófilos e a indução da redução da óxido nítrico sintase. A sua deficiência é conhecida como pelagra provocando dermatite, diarréia e demência. Estudos sugerem a sua ação benéfica para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, artrite, esquizofrenia (neuroprotetora) e condições dermatológicas.

No exercício

A niacina é um dos agentes farmacológicos mais utilizados para baixar os triglicerídeos no jejum e, o seu iso resulta em reduções de 20-50% dos triglicerídeos. Da mesma forma o exercício físico, principalmente o aeróbico contribui para essa redução. A niacina provoca alterações na sinalização celular e na expressão genética de tecidos sensíveis à insulina como o fígado, o músculo esquelético e o coração.
Alguns pesquisadores acreditam que ela tenha ação similar ao exercício de endurance, pois aumenta a capacidade oxidativa do músculo esquelético através do aumento das fibras de tipo 1 e da capacidade de oxidação de ácidos graxos. Além disso, ela estimula a liberação de hormônios lipolíticos, ou seja, que auxiliam na quebra de gordura como a epinefrina e a corticoesterona.
Além disso, estudos demonstraram que a sua suplementação aumenta os níveis no plasma de GH (hormônio do crescimento) e de adiponectina, ou seja, marcadores de sensibilidade à insulina. Promove ainda a biogênese mitocondrial e a angiogênese.

Em patologias

A esquizofrenia é uma doença mental devastadora provando alucinações, ilusões e pensamento desorganizado. Ela não tem cura, mas com o medicamento apropriado pode ser controlada. Ela provoca um acúmulo de compostos químicos chamados de adrenocromos no cérebro, o qual contribui para os episódios de alucinações. Estudos demonstram que a administração de B3 com um antioxidante ajuda a reduzir a concentração de adrenocromos e melhorar o quadro alucinógeno.
O problema é que altas doses de B3 provoca o “flush cutâneo”, ou seja, um aumento no rubor, vermelhidão e coceira da pele devido ao aumento na produção de protaglandinas. Ela atua como um potente estimulante para receptores GABA, provocando um efeito similar aos benzodiasepínicos.
A niacina melhora o declínio cognitivo, pois preserva a integridade mitocondrial, melhora a função autofagia-lisossomal e ativa as vias de sinalização neuroprotetoras. É um potente antioxidante e previne a formação de radicais livre e do estresse oxidativo, diminuindo assim o componente inflamatório.
O LDL aumentado é o maior preditor de doença cardiovascular. A vitamina B3, niacina, tem demonstrado ser um agente regulador de gorduras, exercendo efeitos favoráveis no metabolismo do colesterol, incluindo a redução do colesterol total, dos triglicerídeos, da VLDL, da LDL e o aumento do HDL (através do retardo do catabolismo hepático da apo A-1).
Ela apresenta propriedades antiinflamatóriasprmovendo a redução da fosfolipase A2 associada a lipoproteína e PCR, suprime as citocinas pró-aterogênicas e aumenta a concentração sérica da adiponectina (protetora). Além disso, ela inibe a diacilglicerol aciltransferase-2 do hepatócito, uma enzima chave para a síntese de triglicerídeos.

Fonte:

http://nutricaojoyce.com.br/beneficios-da-vitamina-b3-niacina/

Aluna:Maria Alana Santana Da Silva

Vitamina B9: propriedade, o que é e quais os alimentos que é

A B9 vitamina , melhor conhecido como ácido fólico , tem muitas propriedades . Ela desempenha um papel importante no funcionamento do cérebro, na eficácia da vista e para a corrente sanguínea. E 'essencial na divisão celular e na formação de material genético. A sua deficiência provoca vários problemas, incluindo abrandar o crescimento e problemas que afectam o tracto gastrointestinal. O ácido fólico é útil para o tratamento de anemia e conduz a uma contribuição benéfica no tratamento de muitas doenças : depressão, gastrite, dispepsia, diarreia, artrite, espinha bífida. Ele está localizado nos mais diversos alimentos : leite, fígado, legumes, verduras, legumes, levedura de cerveja.

Propriedade e o que é

A vitamina B9 está revelou importante para determinar um funcionamento exacto do cérebro , de facto, que detém um papel não deve ser esquecido, no tratamento de certas doenças que envolvem o sistema nervoso, incluindo a depressão e a esquizofrenia pirolurica.O ácido fólico pode estimular o fígado , ele luta contra os problemas de anemia e promove os muitos benefícios que afetam a circulação e pontos de vista . Em particular, o requisito de vitamina presente é maior na gravidez , o feto porque necessita-los para o seu desenvolvimento.Não deve ser esquecido que o ácido fólico é envolvido na formação de material genético e na divisão celular .Há muitos problemas em que o feto possa incorrer, se durante a gravidez a mulher não está atenta aos níveis de vitamina B9: dano cerebral, espinha bífida, a desaceleração do crescimento, deficiência em crianças que aprendem. Além disso, outras consequências podem ser hemorragia parto e pós-parto prematuro.A deficiência de ácido fólico torna-se evidente, pois, além de causar uma desaceleração no crescimento , leva a cabelos brancos, inflamação da língua, diarréia, distúrbios metabólicos, problemas gastrointestinais e falta de energia e memória. Também é possível ter a lesão das membranas mucosas, tais como, por exemplo, para as gengivas e os problemas neurológicos. O ' excesso de vitamina B9 está naturalmente excretado em vez do corpo.


Alimentos, que está localizado
Vitamina B9 numa quantidade mínima é produzida por bactérias intestinais. Para as restantes necessidades você também pode usar específicas suplementos , mas seria muito melhor para curar a ' potência , sendo cuidadoso sobre o que você come.
Existem vários alimentos ricos em ácido fólico: fígado, leite , tanto frescos e pasteurizados, vegetais verdes, legumes (chicória, espinafre), batatas, cenouras, leguminosas (feijões), gérmen de trigo, levedo de cerveja , ovos, avelãs. Para proteger a vitamina B9, os legumes devem ser armazenadas no frigorífico e também é preferida a cozedura a vapor, evitando-se a água em excesso, como a substância é solúvel.



Fonte:

/www.tantasalute.it/articolo/vitamina-b9-proprieta-a-cosa-serve-e-in-quali-alimenti-si-trova/41573/

Aluna: Maria Alana Santana da Silva

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Bloco 1

VITAMINA A  NA
GESTAÇÃO




A vitamina A é essencial à preservação e ao funcionamento normal dos tecidos, assim como, ao crescimento e ao desenvolvimento. Do mesmo modo, durante a gestação, quando o feto utiliza as reservas de vitamina A da mãe e, após o parto, quando o recém-nascido cresce rapidamente e deverá dispor de quantidades suficientes de vitamina no leite materno, desde que seja amamentado ao seio, como ocorre em muitas culturas. Embora durante a gestação o aumento das necessidades seja muito pequeno, em numerosos países onde a carência de vitamina A é endêmica, as mulheres apresentam frequentemente sintomas de deficiência, tais como casos de cegueira noturna que persiste durante o período inicial do aleitamento.




É provável que o leite materno das mães carentes não contenha vitamina A suficiente para constituir ou preservar as reservas dessa vitamina nas crianças alimentadas ao seio. O reconhecimento de que a vitamina A está relacionada a uma maior mortalidade infantil, mais ou menos aos seis meses, é um forte argumento para melhorar o status da vitamina A da mãe como uma estratégia de sobrevivência infantil. Pode também existir um benefício direto para a saúde materna, fato que ainda não está suficientemente demonstrado.

Nos animais, tanto a carência severa quanto o excesso de vitamina A têm efeitos teratogênicos e são associados a resultados desfavoráveis na gestação. Se ainda não está demonstrado que carências possam ter efeitos análogos na mulher, é preciso admitir a possibilidade deste risco. Uma alimentação que assegure um aporte adequado de vitamina A (nem demasiado, nem muito pouco) é a maneira de responder às necessidades durante a gravidez e o período da amamentação. Todavia, isto pode se tornar difícil em situações de pobreza e nas regiões onde os alimentos com alto teor de vitamina A são raros e caros. Nestes casos, recomenda-se fornecer suplementação de vitamina A durante a gestação, respeitando uma posologia e uma frequência de administração que permitam cobrir as necessidades dos tecidos no decorrer da gestação e do crescimento do feto, além de constituir eventualmente reservas no corpo da mãe que pretende amamentar, sem o risco dos efeitos teratogênicos. A administração de doses elevadas de vitamina A para constituir as reservas da mãe durante a gravidez pode causar problemas em virtude da teratogenicidade potencial da vitamina nos primeiros meses de gestação. Se o risco de efeitos teratogênicos ligados a um consumo excessivo de vitamina A no início da gravidez é bem conhecido, é possível que doses excessivas administradas nos estágios seguintes da gestação possam ter consequências não teratogênicas para a criança, no plano comportamental e neuropsicológico. Os efeitos tóxicos não teratogênicos da hipovitaminose A sobre o desenvolvimento ainda não estão demonstrados. Para prevenir este risco se pode administrar à mãe doses elevadas, não durante a gravidez mas durante os primeiros meses do pós-parto, partindo do princípio que os dois métodos permitirão melhorar a taxa de vitamina A no leite materno e reduzir a mortalidade durante o primeiro ano de vida dos bebês alimentados ao seio.

O temor de um risco potencial de teratogenicidade surgiu da publicação, nos Estados Unidos, de um estudo retrospectivo recente da administração de vitamina A a mulheres, no qual foram obtidas informações, por telefone, de mulheres com um diagnóstico pré natal e que posteriormente, deram à luz crianças com más formações atribuíveis a anomalias no desenvolvimento da crista neural (tecidos sobre os quais o ácido 13 cisretinóico tem um efeito teratogênico). De acordo com as conclusões deste estudo, um aporte alimentar total superior a 15.000 U.I. ou a 10.000 U.I., se se trata apenas de uma suplementação, aumentaria o risco de más formações deste gênero. Os aportes desta ordem não são raros em populações dos países ricos, cuja alimentação habitual cont. m quantidades de vitamina A superior aos aportes recomendados e que consomem, frequentemente, suplementos vitamínicos e/ou alimentos ricos em vitamina A pré-formada, tais como fígado. Este mesmo estudo põe em dúvida a inocuidade de suplementação com vitamina A em mulheres em idade fértil cujos hábitos alimentares lhes asseguram um aporte suficiente ou insuficiente (desta vitamina).


É importante que a grávida receba as quantidades corretas de vitamina A, pois ela é essencial para o crescimento embrionário. A substância contribui para o desenvolvimento dos ombros, formação do coração, olhos e ouvidos. Ela também regula a expressão do gene para a formação do hormônio do crescimento, o GH.



Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudosobre/17627vitaminaaeessencialparaavisaoeocrescimento
Food and Nutrition Board (FNB) Instituteof Medicine, 2001

Aluna: Debora Rodrigues Muniz

Farmácia 2 M1, FAMETRO 

Bloco 1

Hipervitaminose A




Os níveis mais recentes de toxicidade de Vitamina A tem sido observado em pessoas com a função hepática comprometida por drogas, hepatite ou por desnutrição proteico energético.
Refere-se à ingestão em excesso de vitamina A.
A vitamina A faz com que células inchem com fluidos. Muita vitamina A causa rupturas em ambientes com poucos sais minerais.

Classificação


Pode ser classificada como:

  • Aguda: Consumo excessivo de vitamina A de uma vez.
  • Crônica: Consumo excessivo ao longo de vários dias ou meses.

Causas


Embora a hipervitaminose A possa ocorrer quando ingerimos grandes quantidades de fígado de animais, óleo de fígado de bacalhau e óleo de outros peixes, comum entre os esquimós, a maioria dos casos de toxicidade de vitamina A resultam de uso excessivo de suplementos vitamínicos. Sintomas de toxicidade também podem surgir após o consumo de quantidades muito grandes de pré-vitamina A ao longo de um período curto de tempo.



Sinais e sintomas

Possíveis sintomas em bebês:

  • Amolecimento anormal do osso do crânio;
  • Abaulamento da fontanela ;
  • Pouco ganho de peso;
  • Visão dupla.


Possíveis sintomas em crianças e adultos:
  • Visão turva;
  • Dor óssea ou/e inchaço;
  • Confusão mental;
  • Diminuição do apetite;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Dor de cabeça;
  • Aumento da pressão intra-craniana;
  • Irritabilidade;
  • Danos ao fígado;
  • Náusea;
  • Alterações da pele, unha e cabelo;
  • Rachaduras nos cantos da boca;
  • Maior sensibilidade à luz solar;
  • Coceira e descamação da pele;
  • Palidez;
  • Vômitos.

Tratamento


Diminuir o consumo de vitamina A, beber muita água e repousar costuma ser suficiente para os sintomas desaparecerem, exceto em pessoas com problemas nos rins ou no fígado, problemas na ingestão de cálcio ou em bebês sem acompanhamento pediátrico.



http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYTcAL/vitaminaa

Aluna: Debora Rodrigues Muniz
Farmácia 2 M1, FAMETRO


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Estrutura, propriedades físico-químicas e metabolismo da vitamina E

A vitamina E natural é composta por oito substâncias diferentes. Estas substâncias pertencem a dois grupos de compostos. O primeiro grupo é derivado do tocol e apresenta uma cadeia lateral saturada contendo 16 átomos de carbono. Esse grupo inclui quatro dos oito compostos, sendo eles o α-tocoferol, β-tocoferol, γ-tocoferol e o δ-tocoferol. A diferença entre estas moléculas reside na quantidade de grupos metil que substituem o anel aromático do tocol.

 ESTRUTURA MOLECULAR DOS TOCOFERÓIS

 

O segundo grupo de substâncias com atividade biológica da vitamina E são derivadas do tocotrienol. Este grupo inclui as restantes quatro moléculas que fazem parte da vitamina E, sendo elas o α-tocotrienol, β-tocotrienol, γ-tocotrienol e o δ-tocotrienol. A diferença entre estas moléculas e as suas homólogas anteriores, é o fato de estas possuírem uma cadeia lateral insaturada contendo 16 átomos de carbono. À semelhança do que foi dito anteriormente, a diferença entre os vários isômeros de posição (α, β, γ e δ) reside apenas no fato de as substituições de grupos metil serem feitas em locais diferentes do anel aromático.Todas estas moléculas homólogas possuem atividade biológica, embora de maior ou menor importância, sendo de grande relevância que se consiga identificar e determinar com exatidão a quantidade de cada um dos isômeros nos diferentes óleos vegetais que se querem estudar. Em óleos vegetais, 98% da sua composição são triglicerídeos, restando apenas 2% onde se encontram várias classes de compostos, como hidrocarbonetos, esteróis, esterol ésteres e tocoferóis. Em praticamente todos os óleos vegetais o isômero α-tocoferol é o encontrado em maior quantidade, embora não seja o isômero com maior atividade biológica. Segundo algumas referências bibliográficas, os isômeros com maior atividade biológica são γ-tocoferol e δ-tocoferol, apesar de haver autores que afirmem que o isômero α-tocoferol é o mais biologicamente ativo in vivo, enquanto os isômeros γ-tocoferol e δ-tocoferol são os mais biologicamente ativos in vitro. Apesar dessa controvérsia, normalmente, a vitamina E apresenta-se como sendo α-tocoferol, pois é o isômero que tem maior expressão econômica e, assim sendo, logicamente, é sobre esta molécula que recai o maior número de estudos e bibliografia existentes. Todos os tocoferóis ocorrem à temperatura ambiente, sob a forma de um óleo viscoso amarelo-pálido. São insolúveis em água, muito solúveis em gorduras, óleos e solventes orgânicos (éter, acetona, clorofórmio, metanol, álcool etílico e metílico). São pouco sensíveis ao calor, luz e ácido, e muito sensíveis à oxidação e bases.Os ésteres, incluindo o acetato de dl-α-tocoferol, são relativamente estáveis. A vitamina E está presente na dieta como ésteres de tocoferóis. Os ésteres são hidrolisados por um éster hidrolase pancreático, sendo apenas absorvidos os tocoferóis livres. A absorção é efetuada na parte média do intestino delgado, na presença de sais biliares e de lipase pancreática. A absorção é incompleta; para uma ingestão diária normal (5 a 15mg/dia), a fração absorvida é de cerca de 50%. O mecanismo de absorção não é bem compreendido. Os tocoferóis são absorvidos sob a forma de micelas mistas, ao mesmo tempo em que os ácidos graxos livres e monoglicerídeos, em um processo de difusão. Em seguida, são incorporados nos quilomícrons (as lipoproteínas plasmáticas responsáveis pelo transporte dos lípides da dieta absorvidos pelo intestino) e juntam-se a circulação geral pelo canal linfático. No plasma, os tocoferóis estão ligados quase que inteiramente as lipoproteínas HDL e LDL. Contudo, existe uma diferença entre os sexos: nas mulheres, a maioria é ligada ao HDL, e nos homens, a maioria é ligada ao LDLNo plasma, encontram-se 80% a 90% de α-tocoferol, sendo o restante, principalmente, γ-tocoferol. As outras formas de vitamina E estão presentes apenas em quantidades muito pequenas. A taxa plasmática normal de α-tocoferol é de 5 a 16mg/l e está intimamente relacionado à taxa plasmática dos lipídios totais e do colesterol. A concentração nos glóbulos vermelhos do sangue é baixa (20% daquela do plasma). Os tecidos captam os tocoferóis das lipoproteínas plasmáticas, mas o mecanismo não está elucidado. Receptores específicos foram isolados ao nível das células hepáticas e dos glóbulos vermelhos. Os órgãos mais ricos em α-tocoferol são os tecidos adiposos e as glândulas supra-renais. No entanto, devido ao seu peso, o tecido adiposo, o fígado e os músculos são os principais locais de armazenamento.O conteúdo total do organismo é de 3,4 a 8g no adulto. Ao nível celular, as maiores concentrações de vitamina E estão presentes nas membranas (citoplásmica, mitocondrial, microsomal e nuclear). A vitamina E é eliminada, na maior parte, por via fecal, na bilis, como tocoferilhidroquinona conjugado com ácido glucurônico. Cerca de 1% é excretado na urina como ácido tocoferônico, também conjugado.

Postado por : Sarah Cabral
25 de maio de 2016

Vitamina E

O significado das vitaminas para a saúde e nutrição já é conhecido há muito tempo. Entretanto, só começou a ser aplicado no século 15, quando os cientistas constataram que os nutrientes encontrados em vários alimentos poderiam melhorar a saúde. Para descobrir o exato benefício que um alimento em particular poderia fornecer, os cientistas simularam condições de deficiência de nutrientes usando animais. Essas experiências foram realizadas alimentando os animais com um tipo específico de alimento por um período de tempo prolongado. Em todos os casos, a saúde dos animais declinou; alguns ficaram seriamente doentes e alguns, inclusive, morreram. Os que ficaram doentes foram alimentados com vários nutrientes, até que sua saúde melhorou. Nos anos de 1900, o bioquímico britânico Sir Frederick Gowland Hopkins (1861-1947), prêmio Nobel de Química, concluiu através de pesquisas, que o corpo humano necessitava de uma determinada quantidade de substâncias específicas para viver. O bioquímico polonês Kazimierz Funk (1884-1967), mais conhecido pela forma americana do seu nome, Casimir Funk, realizou uma experiência com arroz que conduziu à primeira formulação do conceito de vitaminas, em 1912. Somente depois de 30 anos de suas descobertas, é que os químicos comecem a sintetizar (produzir comercialmente) as vitaminas que conhecemos hoje. Desde a sua descoberta, muitas pesquisas foram realizadas para compreender o valor das vitaminas. Os relató- rios dos benefícios das vitaminas são proeminentes, mas indicam que pode haver mais a descobrir sobre vitaminas e seus benefícios na vida humana. Dentre as várias classes conhecidas, a vitamina E tem sido descrita como a vitamina da fertilidade, segundo observações científicas em animais. Desde 1920, observou-se que, no rato branco, uma dieta só de leite (leite desnatocoferóis e tocotrienóis A vitamina E tado) leva a uma paralisação da reprodução. Em 1922, Herbert McLean Evans (1882–1971) e Katharine J. Scott Bishop (1889-1976) observaram que a ausência de um fator alimentício lipossolúvel na dieta, presente nas folhas verdes e sementes de trigo, resultava, no rato fêmea grávida, na reabsorção ou morte fetal, enquanto a ovulação e concepção continuava a ser realizadas normalmente. A deficiência em ratos machos resultou em uma alteração do epitélio seminífero. Essa substância, conhecida como vitamina E, também recebe o nome de tocoferol, das palavras gregas tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. Em 1936, as primeiras formulações de vitamina E foram obtidas pela extração do óleo de gérmen de trigo, por H. Evans e sua equipe. A síntese foi realizada posteriormente, em 1938, pelo químico suíço Paul Karrer (1889 -1971).

Resultado de imagem para vitamina E

Postado por :Sarah Cabral
25 de maio de 2016

sábado, 21 de maio de 2016

Bloco 1

Quem precisa de

vitamina A?



Todas as pessoas necessitam de vitamina A para proteger sua saúde e visão. Porém, alguns grupos populacionais, pelas características da fase da vida em que se encontram, necessitam de atenção especial, pois são mais vulneráveis à deficiência de vitamina A:


Crianças que passam a receber outros alimentos, além do leite materno, a partir do 6º mês, precisam de quantidades adequadas da vitamina, pois ela é essencial para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis.

Mulheres que amamentam (nutrizes ou lactantes) necessitam de mais vitamina A para manter a sua saúde.



Recomendação de ingestão diária de vitamina A

No quadro a seguir, encontram-se as recomendações da Organização Mundial da Saúde
(OMS) de ingestão diária de vitamina A por grupo etário.

Quadro 1 – Recomendações da OMS de ingestão diária de vitamina A por grupo etário

Grupo
Equivalência de Retinol – μg
Equivalência em Unidades Internacionais – UI

Crianças
0 – 6 meses
6 – 12 meses
1 – 3 anos
4 – 8 anos

Mulheres
9 – 13 anos
14 – 70 anos
>70 anos

Homens
9 – 13 anos
14 – 70 anos
>70 anos

Mulheres grávidas
14 – 18 anos
19 – 50 anos

Nutrizes
14 – 18 anos
19 – 50 anos


400
500
300
400


600
700
700


600
900
900


750
770


1.200
1.300


1.333
1.667
1.000
1.333


2.000
2.333
2.333


2.000
3.000
3.000


2.500
2.567


4.000
4.333


Questões importantes:

Com que frequência é preciso administrar suplementos de vitamina A?
Os suplementos de vitamina A devem ser oferecidos às crianças de 12 a 59 meses de idade de seis em seis meses. O intervalo seguro entre uma administração e outra é de, no mínimo, quatro meses.

Qual a via de administração dos suplementos de vitamina A?
Os suplementos de vitamina A são administrados por via oral e não devem ser administrados por via intramuscular ou endovenosa.

Como é a rotulagem dos suplementos de vitamina A?
A concentração dos suplementos de vitamina A é indicada em unidades internacionais, geralmente abreviadas como UI. O rótulo dos frascos que contêm os suplementos indica qual a concentração da vitamina: 100.000 UI (cor amarela) ou 200.000 UI (cor vermelha).

Quais podem ser as reações adversas?
A vitamina A é bem tolerada. Geralmente, não há efeitos colaterais para as dosagens recomendadas pelo programa, mas é possível que a criança coma menos durante o dia da administração, vomite ou sinta dor de cabeça. Avise à mãe que isso é normal, que os sintomas passarão e que não é preciso nenhum tratamento específico.

Qual o procedimento em caso de superdosagem?
Em caso de superdosagem, pode ocorrer hepatotoxicidade, dor de cabeça, náusea, tontura, sonolência, irritabilidade, delírio, vômitos, diarreia e eritema cutâneo. Pode ocorrer hipertensão intracraniana benigna, seus sintomas: dor de cabeça, abaulamento de fontanela e papiledema simétrico, geralmente se resolvem em poucos dias, com exceção do papiledema que pode durar até meses. Não há descrição de implicações neurológicas. É importante que a equipe de saúde faça o acompanhamento dessa criança até que cessem os sintomas.

Existem contraindicações dos suplementos de vitamina A?
Recomenda-se não suplementar a criança que faz o uso diário de polivitamínico com vitamina A ou qualquer outro suplemento isolado de vitamina A.


Fonte:
Dietary Reference Intakes, 2001.
Manual de Condutas Gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, MINISTÉRIO DA SAÚDE

Aluna: Debora Rodrigues Muniz
Farmácia 2 M1 FAMETRO