sexta-feira, 27 de maio de 2016

                     Benefícios da Vitamina B3 (niacina)

A niacina é uma vitamina hidrossolúvel também conhecida como vitamina B3, vitamina PP e ácido nicotínico. Ela é indispensável para o metabolismo energético, principalmente o de carboidratos, na produção de energia, na atividade enzimática e no controle do perfil lipídico. Ela corresponde à porção ativa das coenzimas NAD e NADP.Ela está presente em quantidades significativas em carnes, vísceras, legumes, leite, ovos, grãos de cereais, leveduras, peixes e no milho. Também pode ser produzida através do triptofano. De acordo com as DRIs a dose recomendada para mulheres é de 14mg/dia e para os homens de 16mg/dia. O uso de altas doses pode provocar rubor (devido ao seu alto potencial de vasodilatação), náuseas, vômitos, flatulência e diarréia. Medicamentos contendo estrogênio, antibióticos, drogas anti epilépticas e isoniazida podem causar depleção de niacina.
Ela age como um potente agente antioxidante e como estimulante para os receptores de GABA. Além disso promove ação antiinflamatória devido à quimiotaxia dos neutrófilos e a indução da redução da óxido nítrico sintase. A sua deficiência é conhecida como pelagra provocando dermatite, diarréia e demência. Estudos sugerem a sua ação benéfica para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, artrite, esquizofrenia (neuroprotetora) e condições dermatológicas.

No exercício

A niacina é um dos agentes farmacológicos mais utilizados para baixar os triglicerídeos no jejum e, o seu iso resulta em reduções de 20-50% dos triglicerídeos. Da mesma forma o exercício físico, principalmente o aeróbico contribui para essa redução. A niacina provoca alterações na sinalização celular e na expressão genética de tecidos sensíveis à insulina como o fígado, o músculo esquelético e o coração.
Alguns pesquisadores acreditam que ela tenha ação similar ao exercício de endurance, pois aumenta a capacidade oxidativa do músculo esquelético através do aumento das fibras de tipo 1 e da capacidade de oxidação de ácidos graxos. Além disso, ela estimula a liberação de hormônios lipolíticos, ou seja, que auxiliam na quebra de gordura como a epinefrina e a corticoesterona.
Além disso, estudos demonstraram que a sua suplementação aumenta os níveis no plasma de GH (hormônio do crescimento) e de adiponectina, ou seja, marcadores de sensibilidade à insulina. Promove ainda a biogênese mitocondrial e a angiogênese.

Em patologias

A esquizofrenia é uma doença mental devastadora provando alucinações, ilusões e pensamento desorganizado. Ela não tem cura, mas com o medicamento apropriado pode ser controlada. Ela provoca um acúmulo de compostos químicos chamados de adrenocromos no cérebro, o qual contribui para os episódios de alucinações. Estudos demonstram que a administração de B3 com um antioxidante ajuda a reduzir a concentração de adrenocromos e melhorar o quadro alucinógeno.
O problema é que altas doses de B3 provoca o “flush cutâneo”, ou seja, um aumento no rubor, vermelhidão e coceira da pele devido ao aumento na produção de protaglandinas. Ela atua como um potente estimulante para receptores GABA, provocando um efeito similar aos benzodiasepínicos.
A niacina melhora o declínio cognitivo, pois preserva a integridade mitocondrial, melhora a função autofagia-lisossomal e ativa as vias de sinalização neuroprotetoras. É um potente antioxidante e previne a formação de radicais livre e do estresse oxidativo, diminuindo assim o componente inflamatório.
O LDL aumentado é o maior preditor de doença cardiovascular. A vitamina B3, niacina, tem demonstrado ser um agente regulador de gorduras, exercendo efeitos favoráveis no metabolismo do colesterol, incluindo a redução do colesterol total, dos triglicerídeos, da VLDL, da LDL e o aumento do HDL (através do retardo do catabolismo hepático da apo A-1).
Ela apresenta propriedades antiinflamatóriasprmovendo a redução da fosfolipase A2 associada a lipoproteína e PCR, suprime as citocinas pró-aterogênicas e aumenta a concentração sérica da adiponectina (protetora). Além disso, ela inibe a diacilglicerol aciltransferase-2 do hepatócito, uma enzima chave para a síntese de triglicerídeos.

Fonte:

http://nutricaojoyce.com.br/beneficios-da-vitamina-b3-niacina/

Aluna:Maria Alana Santana Da Silva

Vitamina B9: propriedade, o que é e quais os alimentos que é

A B9 vitamina , melhor conhecido como ácido fólico , tem muitas propriedades . Ela desempenha um papel importante no funcionamento do cérebro, na eficácia da vista e para a corrente sanguínea. E 'essencial na divisão celular e na formação de material genético. A sua deficiência provoca vários problemas, incluindo abrandar o crescimento e problemas que afectam o tracto gastrointestinal. O ácido fólico é útil para o tratamento de anemia e conduz a uma contribuição benéfica no tratamento de muitas doenças : depressão, gastrite, dispepsia, diarreia, artrite, espinha bífida. Ele está localizado nos mais diversos alimentos : leite, fígado, legumes, verduras, legumes, levedura de cerveja.

Propriedade e o que é

A vitamina B9 está revelou importante para determinar um funcionamento exacto do cérebro , de facto, que detém um papel não deve ser esquecido, no tratamento de certas doenças que envolvem o sistema nervoso, incluindo a depressão e a esquizofrenia pirolurica.O ácido fólico pode estimular o fígado , ele luta contra os problemas de anemia e promove os muitos benefícios que afetam a circulação e pontos de vista . Em particular, o requisito de vitamina presente é maior na gravidez , o feto porque necessita-los para o seu desenvolvimento.Não deve ser esquecido que o ácido fólico é envolvido na formação de material genético e na divisão celular .Há muitos problemas em que o feto possa incorrer, se durante a gravidez a mulher não está atenta aos níveis de vitamina B9: dano cerebral, espinha bífida, a desaceleração do crescimento, deficiência em crianças que aprendem. Além disso, outras consequências podem ser hemorragia parto e pós-parto prematuro.A deficiência de ácido fólico torna-se evidente, pois, além de causar uma desaceleração no crescimento , leva a cabelos brancos, inflamação da língua, diarréia, distúrbios metabólicos, problemas gastrointestinais e falta de energia e memória. Também é possível ter a lesão das membranas mucosas, tais como, por exemplo, para as gengivas e os problemas neurológicos. O ' excesso de vitamina B9 está naturalmente excretado em vez do corpo.


Alimentos, que está localizado
Vitamina B9 numa quantidade mínima é produzida por bactérias intestinais. Para as restantes necessidades você também pode usar específicas suplementos , mas seria muito melhor para curar a ' potência , sendo cuidadoso sobre o que você come.
Existem vários alimentos ricos em ácido fólico: fígado, leite , tanto frescos e pasteurizados, vegetais verdes, legumes (chicória, espinafre), batatas, cenouras, leguminosas (feijões), gérmen de trigo, levedo de cerveja , ovos, avelãs. Para proteger a vitamina B9, os legumes devem ser armazenadas no frigorífico e também é preferida a cozedura a vapor, evitando-se a água em excesso, como a substância é solúvel.



Fonte:

/www.tantasalute.it/articolo/vitamina-b9-proprieta-a-cosa-serve-e-in-quali-alimenti-si-trova/41573/

Aluna: Maria Alana Santana da Silva

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Bloco 1

VITAMINA A  NA
GESTAÇÃO




A vitamina A é essencial à preservação e ao funcionamento normal dos tecidos, assim como, ao crescimento e ao desenvolvimento. Do mesmo modo, durante a gestação, quando o feto utiliza as reservas de vitamina A da mãe e, após o parto, quando o recém-nascido cresce rapidamente e deverá dispor de quantidades suficientes de vitamina no leite materno, desde que seja amamentado ao seio, como ocorre em muitas culturas. Embora durante a gestação o aumento das necessidades seja muito pequeno, em numerosos países onde a carência de vitamina A é endêmica, as mulheres apresentam frequentemente sintomas de deficiência, tais como casos de cegueira noturna que persiste durante o período inicial do aleitamento.




É provável que o leite materno das mães carentes não contenha vitamina A suficiente para constituir ou preservar as reservas dessa vitamina nas crianças alimentadas ao seio. O reconhecimento de que a vitamina A está relacionada a uma maior mortalidade infantil, mais ou menos aos seis meses, é um forte argumento para melhorar o status da vitamina A da mãe como uma estratégia de sobrevivência infantil. Pode também existir um benefício direto para a saúde materna, fato que ainda não está suficientemente demonstrado.

Nos animais, tanto a carência severa quanto o excesso de vitamina A têm efeitos teratogênicos e são associados a resultados desfavoráveis na gestação. Se ainda não está demonstrado que carências possam ter efeitos análogos na mulher, é preciso admitir a possibilidade deste risco. Uma alimentação que assegure um aporte adequado de vitamina A (nem demasiado, nem muito pouco) é a maneira de responder às necessidades durante a gravidez e o período da amamentação. Todavia, isto pode se tornar difícil em situações de pobreza e nas regiões onde os alimentos com alto teor de vitamina A são raros e caros. Nestes casos, recomenda-se fornecer suplementação de vitamina A durante a gestação, respeitando uma posologia e uma frequência de administração que permitam cobrir as necessidades dos tecidos no decorrer da gestação e do crescimento do feto, além de constituir eventualmente reservas no corpo da mãe que pretende amamentar, sem o risco dos efeitos teratogênicos. A administração de doses elevadas de vitamina A para constituir as reservas da mãe durante a gravidez pode causar problemas em virtude da teratogenicidade potencial da vitamina nos primeiros meses de gestação. Se o risco de efeitos teratogênicos ligados a um consumo excessivo de vitamina A no início da gravidez é bem conhecido, é possível que doses excessivas administradas nos estágios seguintes da gestação possam ter consequências não teratogênicas para a criança, no plano comportamental e neuropsicológico. Os efeitos tóxicos não teratogênicos da hipovitaminose A sobre o desenvolvimento ainda não estão demonstrados. Para prevenir este risco se pode administrar à mãe doses elevadas, não durante a gravidez mas durante os primeiros meses do pós-parto, partindo do princípio que os dois métodos permitirão melhorar a taxa de vitamina A no leite materno e reduzir a mortalidade durante o primeiro ano de vida dos bebês alimentados ao seio.

O temor de um risco potencial de teratogenicidade surgiu da publicação, nos Estados Unidos, de um estudo retrospectivo recente da administração de vitamina A a mulheres, no qual foram obtidas informações, por telefone, de mulheres com um diagnóstico pré natal e que posteriormente, deram à luz crianças com más formações atribuíveis a anomalias no desenvolvimento da crista neural (tecidos sobre os quais o ácido 13 cisretinóico tem um efeito teratogênico). De acordo com as conclusões deste estudo, um aporte alimentar total superior a 15.000 U.I. ou a 10.000 U.I., se se trata apenas de uma suplementação, aumentaria o risco de más formações deste gênero. Os aportes desta ordem não são raros em populações dos países ricos, cuja alimentação habitual cont. m quantidades de vitamina A superior aos aportes recomendados e que consomem, frequentemente, suplementos vitamínicos e/ou alimentos ricos em vitamina A pré-formada, tais como fígado. Este mesmo estudo põe em dúvida a inocuidade de suplementação com vitamina A em mulheres em idade fértil cujos hábitos alimentares lhes asseguram um aporte suficiente ou insuficiente (desta vitamina).


É importante que a grávida receba as quantidades corretas de vitamina A, pois ela é essencial para o crescimento embrionário. A substância contribui para o desenvolvimento dos ombros, formação do coração, olhos e ouvidos. Ela também regula a expressão do gene para a formação do hormônio do crescimento, o GH.



Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudosobre/17627vitaminaaeessencialparaavisaoeocrescimento
Food and Nutrition Board (FNB) Instituteof Medicine, 2001

Aluna: Debora Rodrigues Muniz

Farmácia 2 M1, FAMETRO 

Bloco 1

Hipervitaminose A




Os níveis mais recentes de toxicidade de Vitamina A tem sido observado em pessoas com a função hepática comprometida por drogas, hepatite ou por desnutrição proteico energético.
Refere-se à ingestão em excesso de vitamina A.
A vitamina A faz com que células inchem com fluidos. Muita vitamina A causa rupturas em ambientes com poucos sais minerais.

Classificação


Pode ser classificada como:

  • Aguda: Consumo excessivo de vitamina A de uma vez.
  • Crônica: Consumo excessivo ao longo de vários dias ou meses.

Causas


Embora a hipervitaminose A possa ocorrer quando ingerimos grandes quantidades de fígado de animais, óleo de fígado de bacalhau e óleo de outros peixes, comum entre os esquimós, a maioria dos casos de toxicidade de vitamina A resultam de uso excessivo de suplementos vitamínicos. Sintomas de toxicidade também podem surgir após o consumo de quantidades muito grandes de pré-vitamina A ao longo de um período curto de tempo.



Sinais e sintomas

Possíveis sintomas em bebês:

  • Amolecimento anormal do osso do crânio;
  • Abaulamento da fontanela ;
  • Pouco ganho de peso;
  • Visão dupla.


Possíveis sintomas em crianças e adultos:
  • Visão turva;
  • Dor óssea ou/e inchaço;
  • Confusão mental;
  • Diminuição do apetite;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Dor de cabeça;
  • Aumento da pressão intra-craniana;
  • Irritabilidade;
  • Danos ao fígado;
  • Náusea;
  • Alterações da pele, unha e cabelo;
  • Rachaduras nos cantos da boca;
  • Maior sensibilidade à luz solar;
  • Coceira e descamação da pele;
  • Palidez;
  • Vômitos.

Tratamento


Diminuir o consumo de vitamina A, beber muita água e repousar costuma ser suficiente para os sintomas desaparecerem, exceto em pessoas com problemas nos rins ou no fígado, problemas na ingestão de cálcio ou em bebês sem acompanhamento pediátrico.



http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYTcAL/vitaminaa

Aluna: Debora Rodrigues Muniz
Farmácia 2 M1, FAMETRO


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Estrutura, propriedades físico-químicas e metabolismo da vitamina E

A vitamina E natural é composta por oito substâncias diferentes. Estas substâncias pertencem a dois grupos de compostos. O primeiro grupo é derivado do tocol e apresenta uma cadeia lateral saturada contendo 16 átomos de carbono. Esse grupo inclui quatro dos oito compostos, sendo eles o α-tocoferol, β-tocoferol, γ-tocoferol e o δ-tocoferol. A diferença entre estas moléculas reside na quantidade de grupos metil que substituem o anel aromático do tocol.

 ESTRUTURA MOLECULAR DOS TOCOFERÓIS

 

O segundo grupo de substâncias com atividade biológica da vitamina E são derivadas do tocotrienol. Este grupo inclui as restantes quatro moléculas que fazem parte da vitamina E, sendo elas o α-tocotrienol, β-tocotrienol, γ-tocotrienol e o δ-tocotrienol. A diferença entre estas moléculas e as suas homólogas anteriores, é o fato de estas possuírem uma cadeia lateral insaturada contendo 16 átomos de carbono. À semelhança do que foi dito anteriormente, a diferença entre os vários isômeros de posição (α, β, γ e δ) reside apenas no fato de as substituições de grupos metil serem feitas em locais diferentes do anel aromático.Todas estas moléculas homólogas possuem atividade biológica, embora de maior ou menor importância, sendo de grande relevância que se consiga identificar e determinar com exatidão a quantidade de cada um dos isômeros nos diferentes óleos vegetais que se querem estudar. Em óleos vegetais, 98% da sua composição são triglicerídeos, restando apenas 2% onde se encontram várias classes de compostos, como hidrocarbonetos, esteróis, esterol ésteres e tocoferóis. Em praticamente todos os óleos vegetais o isômero α-tocoferol é o encontrado em maior quantidade, embora não seja o isômero com maior atividade biológica. Segundo algumas referências bibliográficas, os isômeros com maior atividade biológica são γ-tocoferol e δ-tocoferol, apesar de haver autores que afirmem que o isômero α-tocoferol é o mais biologicamente ativo in vivo, enquanto os isômeros γ-tocoferol e δ-tocoferol são os mais biologicamente ativos in vitro. Apesar dessa controvérsia, normalmente, a vitamina E apresenta-se como sendo α-tocoferol, pois é o isômero que tem maior expressão econômica e, assim sendo, logicamente, é sobre esta molécula que recai o maior número de estudos e bibliografia existentes. Todos os tocoferóis ocorrem à temperatura ambiente, sob a forma de um óleo viscoso amarelo-pálido. São insolúveis em água, muito solúveis em gorduras, óleos e solventes orgânicos (éter, acetona, clorofórmio, metanol, álcool etílico e metílico). São pouco sensíveis ao calor, luz e ácido, e muito sensíveis à oxidação e bases.Os ésteres, incluindo o acetato de dl-α-tocoferol, são relativamente estáveis. A vitamina E está presente na dieta como ésteres de tocoferóis. Os ésteres são hidrolisados por um éster hidrolase pancreático, sendo apenas absorvidos os tocoferóis livres. A absorção é efetuada na parte média do intestino delgado, na presença de sais biliares e de lipase pancreática. A absorção é incompleta; para uma ingestão diária normal (5 a 15mg/dia), a fração absorvida é de cerca de 50%. O mecanismo de absorção não é bem compreendido. Os tocoferóis são absorvidos sob a forma de micelas mistas, ao mesmo tempo em que os ácidos graxos livres e monoglicerídeos, em um processo de difusão. Em seguida, são incorporados nos quilomícrons (as lipoproteínas plasmáticas responsáveis pelo transporte dos lípides da dieta absorvidos pelo intestino) e juntam-se a circulação geral pelo canal linfático. No plasma, os tocoferóis estão ligados quase que inteiramente as lipoproteínas HDL e LDL. Contudo, existe uma diferença entre os sexos: nas mulheres, a maioria é ligada ao HDL, e nos homens, a maioria é ligada ao LDLNo plasma, encontram-se 80% a 90% de α-tocoferol, sendo o restante, principalmente, γ-tocoferol. As outras formas de vitamina E estão presentes apenas em quantidades muito pequenas. A taxa plasmática normal de α-tocoferol é de 5 a 16mg/l e está intimamente relacionado à taxa plasmática dos lipídios totais e do colesterol. A concentração nos glóbulos vermelhos do sangue é baixa (20% daquela do plasma). Os tecidos captam os tocoferóis das lipoproteínas plasmáticas, mas o mecanismo não está elucidado. Receptores específicos foram isolados ao nível das células hepáticas e dos glóbulos vermelhos. Os órgãos mais ricos em α-tocoferol são os tecidos adiposos e as glândulas supra-renais. No entanto, devido ao seu peso, o tecido adiposo, o fígado e os músculos são os principais locais de armazenamento.O conteúdo total do organismo é de 3,4 a 8g no adulto. Ao nível celular, as maiores concentrações de vitamina E estão presentes nas membranas (citoplásmica, mitocondrial, microsomal e nuclear). A vitamina E é eliminada, na maior parte, por via fecal, na bilis, como tocoferilhidroquinona conjugado com ácido glucurônico. Cerca de 1% é excretado na urina como ácido tocoferônico, também conjugado.

Postado por : Sarah Cabral
25 de maio de 2016

Vitamina E

O significado das vitaminas para a saúde e nutrição já é conhecido há muito tempo. Entretanto, só começou a ser aplicado no século 15, quando os cientistas constataram que os nutrientes encontrados em vários alimentos poderiam melhorar a saúde. Para descobrir o exato benefício que um alimento em particular poderia fornecer, os cientistas simularam condições de deficiência de nutrientes usando animais. Essas experiências foram realizadas alimentando os animais com um tipo específico de alimento por um período de tempo prolongado. Em todos os casos, a saúde dos animais declinou; alguns ficaram seriamente doentes e alguns, inclusive, morreram. Os que ficaram doentes foram alimentados com vários nutrientes, até que sua saúde melhorou. Nos anos de 1900, o bioquímico britânico Sir Frederick Gowland Hopkins (1861-1947), prêmio Nobel de Química, concluiu através de pesquisas, que o corpo humano necessitava de uma determinada quantidade de substâncias específicas para viver. O bioquímico polonês Kazimierz Funk (1884-1967), mais conhecido pela forma americana do seu nome, Casimir Funk, realizou uma experiência com arroz que conduziu à primeira formulação do conceito de vitaminas, em 1912. Somente depois de 30 anos de suas descobertas, é que os químicos comecem a sintetizar (produzir comercialmente) as vitaminas que conhecemos hoje. Desde a sua descoberta, muitas pesquisas foram realizadas para compreender o valor das vitaminas. Os relató- rios dos benefícios das vitaminas são proeminentes, mas indicam que pode haver mais a descobrir sobre vitaminas e seus benefícios na vida humana. Dentre as várias classes conhecidas, a vitamina E tem sido descrita como a vitamina da fertilidade, segundo observações científicas em animais. Desde 1920, observou-se que, no rato branco, uma dieta só de leite (leite desnatocoferóis e tocotrienóis A vitamina E tado) leva a uma paralisação da reprodução. Em 1922, Herbert McLean Evans (1882–1971) e Katharine J. Scott Bishop (1889-1976) observaram que a ausência de um fator alimentício lipossolúvel na dieta, presente nas folhas verdes e sementes de trigo, resultava, no rato fêmea grávida, na reabsorção ou morte fetal, enquanto a ovulação e concepção continuava a ser realizadas normalmente. A deficiência em ratos machos resultou em uma alteração do epitélio seminífero. Essa substância, conhecida como vitamina E, também recebe o nome de tocoferol, das palavras gregas tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. Em 1936, as primeiras formulações de vitamina E foram obtidas pela extração do óleo de gérmen de trigo, por H. Evans e sua equipe. A síntese foi realizada posteriormente, em 1938, pelo químico suíço Paul Karrer (1889 -1971).

Resultado de imagem para vitamina E

Postado por :Sarah Cabral
25 de maio de 2016

sábado, 21 de maio de 2016

Bloco 1

Quem precisa de

vitamina A?



Todas as pessoas necessitam de vitamina A para proteger sua saúde e visão. Porém, alguns grupos populacionais, pelas características da fase da vida em que se encontram, necessitam de atenção especial, pois são mais vulneráveis à deficiência de vitamina A:


Crianças que passam a receber outros alimentos, além do leite materno, a partir do 6º mês, precisam de quantidades adequadas da vitamina, pois ela é essencial para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis.

Mulheres que amamentam (nutrizes ou lactantes) necessitam de mais vitamina A para manter a sua saúde.



Recomendação de ingestão diária de vitamina A

No quadro a seguir, encontram-se as recomendações da Organização Mundial da Saúde
(OMS) de ingestão diária de vitamina A por grupo etário.

Quadro 1 – Recomendações da OMS de ingestão diária de vitamina A por grupo etário

Grupo
Equivalência de Retinol – μg
Equivalência em Unidades Internacionais – UI

Crianças
0 – 6 meses
6 – 12 meses
1 – 3 anos
4 – 8 anos

Mulheres
9 – 13 anos
14 – 70 anos
>70 anos

Homens
9 – 13 anos
14 – 70 anos
>70 anos

Mulheres grávidas
14 – 18 anos
19 – 50 anos

Nutrizes
14 – 18 anos
19 – 50 anos


400
500
300
400


600
700
700


600
900
900


750
770


1.200
1.300


1.333
1.667
1.000
1.333


2.000
2.333
2.333


2.000
3.000
3.000


2.500
2.567


4.000
4.333


Questões importantes:

Com que frequência é preciso administrar suplementos de vitamina A?
Os suplementos de vitamina A devem ser oferecidos às crianças de 12 a 59 meses de idade de seis em seis meses. O intervalo seguro entre uma administração e outra é de, no mínimo, quatro meses.

Qual a via de administração dos suplementos de vitamina A?
Os suplementos de vitamina A são administrados por via oral e não devem ser administrados por via intramuscular ou endovenosa.

Como é a rotulagem dos suplementos de vitamina A?
A concentração dos suplementos de vitamina A é indicada em unidades internacionais, geralmente abreviadas como UI. O rótulo dos frascos que contêm os suplementos indica qual a concentração da vitamina: 100.000 UI (cor amarela) ou 200.000 UI (cor vermelha).

Quais podem ser as reações adversas?
A vitamina A é bem tolerada. Geralmente, não há efeitos colaterais para as dosagens recomendadas pelo programa, mas é possível que a criança coma menos durante o dia da administração, vomite ou sinta dor de cabeça. Avise à mãe que isso é normal, que os sintomas passarão e que não é preciso nenhum tratamento específico.

Qual o procedimento em caso de superdosagem?
Em caso de superdosagem, pode ocorrer hepatotoxicidade, dor de cabeça, náusea, tontura, sonolência, irritabilidade, delírio, vômitos, diarreia e eritema cutâneo. Pode ocorrer hipertensão intracraniana benigna, seus sintomas: dor de cabeça, abaulamento de fontanela e papiledema simétrico, geralmente se resolvem em poucos dias, com exceção do papiledema que pode durar até meses. Não há descrição de implicações neurológicas. É importante que a equipe de saúde faça o acompanhamento dessa criança até que cessem os sintomas.

Existem contraindicações dos suplementos de vitamina A?
Recomenda-se não suplementar a criança que faz o uso diário de polivitamínico com vitamina A ou qualquer outro suplemento isolado de vitamina A.


Fonte:
Dietary Reference Intakes, 2001.
Manual de Condutas Gerais do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, MINISTÉRIO DA SAÚDE

Aluna: Debora Rodrigues Muniz
Farmácia 2 M1 FAMETRO

Bloco 1

Deficiência de vitamina A



Aproximadamente 1 á 5 milhões de pessoas principalmente lactantes e crianças em idade pré-escolar, desenvolvem deficiência de vitamina A.


A Deficiência da Vitamina A No Corpo Humano

O corpo humano não pode fabricar vitamina A, portanto, toda a vitamina A de que necessitamos deve vir dos alimentos. O corpo pode armazenar vitamina A no fígado, garantindo uma reserva, que será utilizada na medida de sua necessidade.
Se essa reserva está reduzida e não ingerimos alimentos que contêm vitamina A suficiente para satisfazer as necessidades nutricionais do nosso corpo, ocorre a deficiência. A deficiência de vitamina A pode se manifestar como deficiência subclínica ou como deficiência clínica.
Quando falta uma vitamina no corpo humano, normalmente, mais de uma parte fica carente e os problemas são vários.
No caso da vitamina A, quando uma pessoa está com o organismo deficiente dela os resultados negativos se veem com problemas nos olhos e nas variadas estrutura epiteliais de diversos órgãos.
A vitamina A é uma das vitaminas que tem muita influência para o bom crescimento e o nosso desenvolvimento. Ela auxilia para que o sistema imunológico do corpo humano funcione de forma adequada, serve para ajudar na manutenção da visão, graças à presença dela no corpo humano é que as mucosas (aquelas que se encontram cobrindo garganta, olhos, boca, nariz e estômago) ficam saudáveis. E mais, a vitamina A ajuda a criar uma espécie de bloqueio contra as infecções.
A ciência que está sempre estudando e aprimorando o conhecimento do corpo humano descobriu que a vitamina A também tem efeito antioxidante, isto é, ela ajuda a combater os radicais livres que são aqueles que causam o envelhecimento mais acelerado.


Veja Os Sintomas Que A Deficiência de Vitamina A Pode Causar!



Xeroftalmia, esse é o nome usado para designar qualquer problema e sintomas que aconteçam nos olhos em consequência da falta da vitamina A. Como foi dito anteriormente são os epitélios que são afetados, que na verdade é a parte de revestimento dos olhos. Quando uma pessoa sofre com esse problema ela pode ter a chamada cegueira noturna, isto é, não conseguir enxergar bem em lugares com pouca iluminação; ainda desse problema pode ter um estágio onde a córnea é afetada, neste caso é chamado de xerose corneal que significa que os olhos perdem o brilho, o que se vê é são granulares e o resultado é a ulceração da córnea; essa ulceração pode progredir e chega a fase da necrose que significa que o globo ocular foi completamente destruído e na prática, a pessoa fica cega sem chances de voltar a ver, o nome clínico dessa doença é ceratomalacia.

Infecção: A deficiência de vitamina A aumenta a disposição do hospedeiro a infecções bacterianas, virais ou parasitárias devido ao seu papel da manutenção da integridade das membranas mucosas. Mostra que o organismo está sem forças para se defender os males.
Alterações Cutâneas: A deficiência da vitamina A produz alterações característica na estrutura da pele, tais como hiperceratose folicular na qual o entupimento dos folículos pilosus com rolhas de ceratina causa a pele de ganso ou a pele de sapo, a pele se torna seca, escamosa e áspera.


O Que Pode Provocar A Carência de Vitamina A

Quando bebê ainda a criança que não tem o leite materno no tempo necessário ou que não recebe o leite pode sofrer com a falta da vitamina A. Já que o alimento é rico na mesma. O ideal é que o bebê receba o leite até completar 6 meses de vida.
Não consumir a quantidade adequada de alimentos que possuem gordura. Sim, porque o corpo humano precisa de uma determinada quantidade de gordura para o bom funcionamento. Elas servem para absorver a vitamina de outros alimentos, por exemplo, aqueles que possuem as vitaminas A e mais K, E e D.
Crianças que sofrem muito com infecções passam a ter o apetite reduzido e em consequência deixam de ingerir a quantidade suficiente de vitamina A.


Nem mais nem menos
Mas as vitaminas são importantes na medida certa, tendo a quantidade calculada pela idade e necessidade de cada pessoa. O excesso de vitamina A pode causar, pele seca, dores no osso e articulação, tontura, queda de cabelo, entre outros.

Porém, tenha atenção, não é porque agora você conhece tudo o que a vitamina A faz para o seu corpo que consumirá em excesso, através de pastilhas compradas em farmácia.



Fonte:
Vitamina A: conheça sua importância para o corpo humano | MdeMulher
http://saude.culturamix.com/dicas/deficienciadevitaminaa
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYTcAL/vitaminaa
Manual de Condutas Gerais do Programa
Nacional de Suplementação de Vitamina A

Aluna: Debora Rodrigues Muniz
Farmácia 2M1, FAMETRO


sexta-feira, 20 de maio de 2016

          Vitamina D3: o que é e quais os alimentos que é

A vitamina D3 é importante para ossos fortes, em doenças auto-imunes e para combater a depressão

A vitamina D3 é produzida pela luz do sol. Suas funções no organismo são muitos. Em particular, esta vitamina regula o metabolismo ósseo e da função neuromuscular . Ela desempenha um papel importante na luta contra doenças auto-imunes, fortalece os ossos e combate os sintomas da depressão. Mas onde está? Existem muitos alimentos que contenham. Entre eles podemos citar os peixes e leite, grãos e produtos de soja, frutas e legumes. É preciso ter cuidado para efeitos colaterais , porque, em caso de overdose excessiva, pode ter efeitos tóxicos.

 O que é

A vitamina D3 desempenha um papel vital no fortalecimento dos ossos . É produzida por meio de luz solar . Quando a pele é exposta à luz solar, um composto muito semelhante à do colesterol é convertido num precursor da vitamina D e, subsequentemente, a vitamina D3. Se tomarmos o direito quantidade desta vitamina e não são submetidos a uma escassez , podemos cuidar da saúde dos ossos , prevenindo fraturas .
Também esta substância é capaz de combater as doenças auto-imunes e as do sistema nervoso .
Especialmente a vitamina D3 é importante para combater os sintomas da depressão , especialmente de que a desordem afectiva sazonal que afeta as pessoas que não se expõem a muito leve.
No âmbito neuromuscular, esta vitamina está envolvida em várias formas, o que resulta também útil para contrariar o ' osteite fibrosa e L' artrite reumatóide . Além disso, é importante para promover o " a absorção de cálcio e fósforo.
A vitamina D3 também está envolvido em distúrbios metabólicos, e existem várias doenças que têm de ser tratados apenas com a integração desta vitamina (sempre sob consulta médica): queratose actínica, doença de Graves, tetania hipocalcémica, escleroderma, lúpus eritematoso sistémico, vitiligo .

Em quais alimentos é

A vitamina D3 é especialmente em certos alimentos . Em particular, eles contêm grandes quantidades de peixe e marisco . Entre os peixes, especialmente salmão, truta, arenque. Outra importante fonte de vitamina D3 é o leite da vaca.
Não se esqueçam mesmo os grãos e produtos de soja , especialmente aqueles enriquecidos com vitamina D. Por exemplo, diferentes variedades de tofu são enriquecidos com os nutrientes adequados. Tenha em mente, a este respeito, que a partir de uma porção de 8 gramas de tofu proporciona 3 microgramas de vitamina D3.
Luz verde também para a fruta e vegetais , especialmente o suco de laranja é uma fonte importante e, entre as plantas, são ricos, principalmente, cogumelos.

Benefícios: 

 A vitamina B3 possui forte ação antioxidante e por isso age combatendo os radicais livres. Além disso, ela age no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. Além disso, ela também desempenha um papel importante na formação da bainha de mielina, que fica em torno das fibras nervosas e permite mensagens entre os nervos, dentre as vitaminas do complexo B a mais importante para o sistema nervoso é a vitamina B12. 

Problemas causados pela falta: 

A falta de vitamina B3 pode causar insônia, cansaço, irritabilidade, manchas na pele, depressão e uma doença chamada pelagra que causa diarreia, inflamação na pele e confusão mental. Mulheres que utilizam anticoncepcionais excretam mais a vitamina B3 pela urina, mas normalmente a própria alimentação já compensa essa falta. Pessoas em tratamento de tuberculose podem precisar do suplemento do nutriente, mas essa necessidade só será determinada pelo médico ou nutricionista. O excesso de vitamina B3 não é bom para o organismo, pois pode afetar o fígado, por isso não ingira suplementos do nutriente sem orientação. 

Fonte:

http://www.educacaofisica.com.br/ciencia-ef/nutricao2/vitaminas-do-complexo-b-sao-essenciais-para-o-sistema-neurologico/

Aluna: Maria Alana Santana da Silva